a voz à solta


Se leio, saio de mim e vou aonde me levam. Se escrevo, saio de mim e vou aonde quero.

21/05/2014

Mais alegre

Ando a pensar na globalização.

Na igualdade de direitos e na liberdade das trocas comerciais e em coisas sérias assim.

O facto de não dançar há imenso tempo, juntamente com o cheiro que o salmão grelhado do jantar lançou para a atmosfera do lar, está a pôr-me nervosa e, antes que eu faça aqui um comentário qualquer ao Cristiano Ronaldo, por exemplo lembrar as pessoas que ele é um excelente goleador, até com o pé esquerdo, que eu já vi, antes que eu resvale para coisas dessas, que hoje ele já me veio à cabeça várias vezes, voltemos à globalização.

Este é assunto muito sério e por isso há que desdobrá-lo com cuidado, pode ser que atraia cientistas que me possam, se faz favor, já agora, esclarecer as dúvidas.

A cada geração de gente o código genético vai ficando mais forte, os genes mais competentes passam ao rebento e os fracos não se replicam, certo? Também sabemos que o olho castanho tem prevalência sobre o azul, o pigmento escuro da pele, se vier mandado de África, por exemplo, predomina e o clarinho que desceu da Escandinávia, numa hipótese de combinação romântica assim, faz as malas e põe-se a andar, que o bebé sai achocolatado, é isto, não é?

Ora a globalização, que abraça projectos assim e sendo este um post muito sério há que pôr aqui a palavra projectos, com licença, ora a globalização, como se dizia, promove a mistura de genes.

Até aqui vamos bem, tirando o cheiro ao salmão grelhado e a vontade de dançar que me arrasa os nervos, vamos bem.

Ou seja, misturas de genes e misturas e misturas, África, América, Ásia, Escandinávia, Europa, as combinações fazem-se sem parar.

E depois? Depois deixa de haver cabelo loiro, olho azul ou verde, pele muito clara, ou mesmo muito escura, certo? Passa toda a gente a ter o olho da mesma cor. E o cabelo. E a pele. E depois as feições.

Daqui a muito tempo seremos todos iguais. As mulheres iguais e os homens iguais.

Não, não, isto não era para meter medo, sermos todos iguais terá as suas vantagens. Por exemplo os homens passam a ter razão quando dizem assim: "as mulheres são todas iguais", não é?

De qualquer forma, fica combinado que amanhã vou comprar um spray contra o salmão grelhado antes de me lançar à pista de dança, a ver se o post me sai mais alegre.


(é que fartei-me de rir com isto)

Sem comentários:

Enviar um comentário